segunda-feira, abril 30, 2007

'Obrigada, Vovô!'

Batem no portão fortemente, a samba (assistente espiritual) vai atender uma jovem mulher de aspecto triste e bastante desespero a pedir...

- Moça, por favor, eu preciso falar com o vovô João!

- Os números já acabaram, volte outro dia.

- Por favor, eu estou desesperada! Por favor...

Neste exato momento vovô João saiu do banco, foi a sua porta e disse à samba:

- Samba, deixa a moça entrar, ‘tô’ mandando!

A jovem foi atendida e contou seu drama. Vovô olhou com pena e respondeu:

- ‘Fia’ não faça isso, deixa essa criança vir ao mundo, enfrenta tudo, mas deixa ela vir, por que vovô não mata, vovô gosta da vida.

Vovô conversou muito tempo com a jovem mulher, que mais calma se despediu e partiu.

Passaram 20 anos, a mãe de santo cavalo do vovô João tinha decidido: Ia fechar o terreiro, tudo era coisa do diabo, estava entrando para igreja, ia fechar aquela casa de tantos anos de pura caridade, meio triste, mas decidida, quando entrou uma linda moça, muita bem vestida e disse...

- Bom dia, eu queria falar com o vovô João!

- Vovô... Essa vida eu já deixei minha filha, agora encontrei Jesus, estou entrando para igreja, servi muito tempo ao diabo, agora chega!

- Ah... Então desculpe, eu vou embora!

A moça meio decepcionada baixou a cabeça e agradeceu e quando ia se retirar, a mãe de santo não sabe como, sentiu uma força e disse:

- Minha filha, saia da macumba, saia dessa vida, você é uma moça tão bonita, tão jovem, vá para igreja!

A jovem respondeu:

- Minha senhora, eu não sou da macumba. Eu só vim aqui agradecer a esse preto-velho, o Pai João, que hoje a senhora chama de diabo, mas se hoje estou viva, feliz, sou uma mulher casada, tenho um lar, dois belos filhos, foi graças ao pai João, que há 20 anos atrás, não deixou minha mãe abortar. Eu na verdade só vim aqui agradecer o pai João, dizer a ele: Obrigada, vovô!

A mãe de santo paralisada ficou calada, chorou, pediu perdão e decidiu não sair da Umbanda nunca mais, descobriu a tempo, que Deus é um só em qualquer lugar.

(FONTE: Colaboração do CCT Marcos José do Terreiro Espírita Pai Antônio José de Benguela, em Brás de Pina)

sábado, abril 28, 2007

As Profissões De Minha Mãe

Minha mãe foi, com certeza, a mulher que mais profissões exerceu em toda sua longa vida, sem ter sequer concluído o curso fundamental.

Tudo que ela aprendeu foi nas primeiras quatro séries que cursou, quando criança. Contudo, era de uma sabedoria sem par.

Descobri que minha mãe era uma decoradora de grandes qualidades, à medida que eu crescia e observava que ela sempre tinha um local no melhor móvel da casa, para as pequenas coisas que fazíamos na escola, meu irmão e eu.

Em nossa casa, nunca faltou espaço para colocar os quadrinhos, os desenhos, os nossos ensaios de escultura em barro tosco. Tudo, tudo ganhava um espaço privilegiado. E tudo ficava lindo, no lugar que ela colocava.

Descobri que minha mãe era uma diplomata formada na melhor escola do mundo (nosso lar), todas as vezes que ela resolvia os pequenos conflitos entre meu irmão e eu. Fosse a disputa pela bicicleta, pela bola, pelo último bocado de torta, de forma elegantemente diplomática ela conseguia resolver. E a solução, embora pudesse não agradar os dois, era sempre a mais viável, correta, honesta e ponderada.

Descobri que minha mãe era uma escritora de raro dom quando eu precisava colocar no papel as idéias desencontradas de minha cabecinha infantil. Ela me fazia dizer em voz alta as minhas idéias e depois ia me auxiliando a juntar as sílabas, compor as palavras, as frases, para que a redação saísse a contento.

Descobri que minha mãe era enfermeira com menção honrosa toda vez que meu irmão e eu nos machucávamos. Ela lavava os joelhos ralados, as feridas abertas no roçar do arame farpado, no cair do muro, no estatelar-se no asfalto. Depois passava o produto anti-séptico e sabia exatamente quando devia usar somente um pequeno band-aid, o curativo ou a faixa de gaze, o esparadrapo.

Descobri que minha mãe cursara a mais famosa faculdade de psicologia, quando ela conseguia, apenas com um olhar, descobrir a arte que tínhamos acabado de aprontar, o vaso que tínhamos quebrado. E, depois, na adolescência, o namoro desatado, a frustração de um passeio que não deu certo, um desentendimento na escola.

Era uma analista perfeita. Sabia sentar-se e ouvir, ouvir e ouvir. Depois, buscava nos conduzir para um estado de espírito melhor, propondo algo que nos recompusesse o íntimo e refizesse o ânimo.

Era também pós-graduada em teologia. Sua ciência a respeito de Deus transcendia o conteúdo dos alguns livros existentes no mundo. O seu era o ensino que nos mostrava a gota a cair da folha verde na manhã orvalhada e reconhecer no cristal puro a presença de Deus. Que nos apontava a fúria do temporal e dizia: “Deus vela. Não se preocupem”. Que nos alertava a não arrancar as flores das campinas porque estávamos pisando no jardim de Deus. Um jardim que ele nos cedera para nosso lazer, e que devíamos preservar.

Ah, sim. Ela era uma ecologista nata. E plantava flores e vegetais com o mesmo amor. Quando colhia as verduras para as nossas refeições, dizia: “não vamos recolher tudo. Deixemos um pouco para os passarinhos. Eles alegram o nosso dia e merecem o seu salário”. Também deixava uns morangos vermelhinhos bem à mostra no canteiro exuberante, para que eles pudessem saboreá-los. Era sua forma de manifestar sua gratidão a Deus pelos seus cuidados: alimentando as suas criaturinhas.

Minha mãe, além de tudo, foi motorista particular, não se cansava de ir e vir várias vezes de casa para escola, para a biblioteca, para o dentista, para o médico, para o teatro e de volta para casa.

Também foi exímia cozinheira, arrumadeira, passadeira, babá. E tudo isto em tempo integral.

Como ela conseguia, eu não sei. Somente sei que agora ela está na espiritualidade. E Deus, como recompensa, por tantas profissões desempenhadas na terra, lhe deu uma missão muito, muito especial: a de Anjo Guardião dos filhos que ficaram na bendita escola terrena.

(FONTE: Equipe de Redação do Momento Espírita)

terça-feira, abril 24, 2007

Aniversários e Datas Comemorativas - Maio

03 – Aniversário do M.C.A Rodrigo

09 –
Aniversário da Adriana e da tia Verinha

12 –
Aniversário do Pereira

13 – 119º Aniversário de promulgação da Lei Áurea, que extingüiu a escravidão no Brasil. Dia dos Pretos Velhos. Dia das Mães

15 –
Aniversário da Márcia e do Antônio

18 –
Aniversário do Edílson

21 –
Início do ciclo zodiacal de Gêmeos

24 –
Dia de Santa Sara, Rainha e Padroeira dos Ciganos

30 –
Aniversário do Carlos

(Ilustração: 'Palmatória' - Debret)

Calendário do Mês de Maio/2007

4as feiras às 19:30

02, 09, 16, 23 e 30
– Irradiação / Passe / Corrente

Sábados às 15h

05
– Gira Mensal

12 – Homenagem aos Pretos Velhos - GUFEC

19 – Homenagem aos Pretos Velhos – Inhoaíba

26 – Consultas com sr Zé Pilintra, Exus e Pombogiras

(Ilustração: ‘Engenho’ – Debret)

domingo, abril 22, 2007

União Da Alma E Do Corpo

344. Em que momento a alma se une ao corpo?

“A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz. O grito, que o recém-nascido solta, anuncia que ela se conta no número dos vivos e dos servos de Deus.”

345. É definitiva a união do Espírito com o corpo desde o momento da concepção? Durante esta primeira fase, poderia o Espírito renunciar a habitar o corpo que lhe está destinado?

“É definitiva a união, no sentido de que outro Espírito não poderia substituir o que está designado para aquele corpo. Mas, como os laços que ao corpo o prendem são ainda muito fracos, facilmente se rompem e podem romper-se por vontade do Espírito, se este recua diante da prova que escolheu. Em tal caso, porém, a criança não vinga.”

346. Que faz o Espírito, se o corpo que ele escolheu morre antes de se verificar o nascimento?

“Escolhe outro.”

a) — Qual a utilidade dessas mortes prematuras?

“Dão-lhes causa, as mais das vezes, as imperfeições da matéria.”

347. Que utilidade encontrará um Espírito na sua encarnação em um corpo que morre poucos dias depois de nascido?

“O ser não tem então consciência plena da sua existência. Assim, a importância da morte é quase nenhuma. Conforme já dissemos, o que há nesses casos de morte prematura é uma prova para os pais.”

348. Sabe o Espírito, previamente, que o corpo de sua escolha não tem probabilidade de viver?

“Sabe-o algumas vezes; mas, se nessa circunstância reside o motivo da escolha, isso significa que está fugindo à prova.”

351. No intervalo que medeia da concepção ao nascimento, goza o Espírito de todas as suas faculdades?

“Mais ou menos, conforme o ponto, em que se ache, dessa fase, porquanto ainda não está encarnado, mas apenas ligado. A partir do instante da concepção, começa o Espírito a ser tomado de perturbação, que o adverte de que lhe soou o momento de começar nova existência corpórea. Essa perturbação cresce de contínuo até ao nascimento. Nesse intervalo, seu estado é quase idêntico ao de um Espírito encarnado durante o sono. À medida que a hora do nascimento se aproxima, suas idéias se apagam, assim como a lembrança do passado, do qual deixa de ter consciência na condição de homem, logo que entra na vida. Essa lembrança, porém, lhe volta pouco a pouco ao retornar ao estado de Espírito.”

353. Não sendo completa a união do Espírito ao corpo, não estando definitivamente consumada, senão depois do nascimento, poder-se-á considerar o feto como dotado de alma?

“O Espírito que o vai animar existe, de certo modo, fora dele. O feto não tem pois, propriamente falando, uma alma, visto que a encarnação está apenas em via de operar-se. Achasse, entretanto, ligado à alma que virá a possuir.”

355. Há, de fato, como o indica a Ciência, crianças que já no seio materno não são vitais? Com que fim ocorre isso?

“Freqüentemente isso se dá e Deus o permite como prova, quer para os pais do nascituro, quer para o Espírito designado a tomar lugar entre os vivos.”

356. Entre os natimortos alguns haverá que não tenham sido destinados à encarnação de Espíritos?

“Alguns há, efetivamente, a cujos corpos nunca nenhum Espírito esteve destinado. Nada tinha que se efetuar para eles. Tais crianças então só vêm por seus pais.”

a) — Pode chegar a termo de nascimento um ser dessa natureza?

“Algumas vezes; mas não vive.”

b) — Segue-se daí que toda criança que vive após o nascimento tem forçosamente encarnado em si um Espírito?

“Que seria ela, sé assim não acontecesse? Não seria um ser humano.”

357. Que conseqüências tem para o Espírito o aborto?

“É uma existência nulificada e que ele terá de recomeçar.”

358. Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?

“Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.”

(FONTE: KARDEC, Allan – ‘O Livro dos Espíritos’ – Parte 2ª – Capítulo VII / Leitura complementar indicada: XAVIER, Francisco Cândido - 'O Nosso Lar' - Capítulo 31)

quarta-feira, abril 18, 2007

Autoridade X Responsabilidade

Quanto pesa a responsabilidade de um cargo?

Observa-se que muitos perseguem nomeações para cargos e disputam, com ardor, lugares que lhes conferirão autoridade sobre outros.

Contudo, quando assumem postos de comando se esquecem dos objetivos reais para os quais foram ali colocados, passando a agir em seu próprio favor.

Tal posição nos recorda a história de um homem que foi nomeado mandarim, uma espécie de conselheiro na China.

Envaidecido com a nova posição, pensou em mandar confeccionar roupas novas. Seria um grande homem, agora. Importante.

Um amigo lhe recomendou que buscasse um velho sábio, um alfaiate especial que sabia dar a cada cliente o corte perfeito.

Depois de cuidadosamente anotar todas as medidas do novo mandarim, o alfaiate lhe perguntou há quanto tempo ele era mandarim. A informação era importante para que ele pudesse dar o talhe perfeito à roupa.

Ora, perguntou o cliente: "O que isso tem a ver com a medida do meu manto?" Paciente, o alfaiate explicou:

A informação é preciosa. É que um mandarim recém-nomeado fica tão deslumbrado com o cargo que anda com o nariz erguido, a cabeça levantada. Nesse caso, preciso fazer a parte da frente maior que a de trás.”

“Depois de alguns anos, está ocupado com seu trabalho e os transtornos advindos de sua experiência. Torna-se sensato e olha para diante para ver o que vem em sua direção e o que precisa ser feito em seguida. Para esse costuro um manto de modo que fiquem igualadas as partes da frente e a de trás.”

“Mais tarde, sob o peso dos anos, o corpo está curvado pela idade e pelos trabalhos exaustivos, sem se falar na humildade que adquiriu pela vida de esforços. É o momento de eu fazer o manto com a parte de trás mais longa. Portanto, preciso saber há quanto tempo o senhor está no cargo para que a roupa lhe assente perfeitamente.”

O homem saiu da loja pensando muito mais nos motivos que levaram seu amigo a lhe indicar aquele sábio alfaiate, e menos no manto que viera encomendar.

***

Cargos e funções são sempre responsabilidades que nos são oferecidas pela divindade para nosso progresso. Não há motivo para vaidade, acreditando-se superior ou melhor que os outros.

Quando Pilatos assegurou a Jesus que tinha o poder de vida e morte, e que em suas mãos estava o destino de suas horas seguintes, o Mestre alertou-o dizendo: "Procurador, a autoridade de que desfrutas não é tua; foi-te concedida e poderá ser-te retirada."

De fato isso veio a acontecer. Apenas poucos anos após a morte de Jesus, o poder de Roma retirou do procurador da Judéia, Pôncio Pilatos, toda a autoridade. Ele perdeu o cargo, o prestígio, e tudo que acreditava fosse eterno em suas mãos.

***

Toda autoridade deve se centralizar no amor e na vida exemplar, a fim de se fazer real.

A autoridade de que nos vejamos investidos deve ser exercida sem jamais ferir a justiça.

No desempenho dos nossos deveres, recordemos que só uma autoridade é soberana: aquela que procede de Deus, por ser a única legítima.

(FONTE: Momento Espírita)

segunda-feira, abril 16, 2007

Humildade X Orgulho

Você já deve ter ouvido muitas vezes a palavra humildade, não é mesmo?

Essa palavra é muito usada, mas nem todas as pessoas conseguem entender o seu verdadeiro significado.

O termo humildade vem de húmus, palavra de origem latina que quer dizer terra fértil, rica em nutrientes e preparada para receber a semente.

Assim, uma pessoa humilde está sempre disposta a aprender e deixar brotar no solo fértil da sua alma, a boa semente.

A verdadeira humildade é firme, segura, sóbria, e jamais compartilha com a hipocrisia ou com a pieguice.

A humildade é a mais nobre de todas as virtudes, pois somente ela predispõe o seu portador, à sabedoria real.

O contrário de humildade é orgulho, porque o orgulhoso nega tudo o que a humildade defende.

O orgulhoso é soberbo, julga-se superior e esconde-se por trás da falsa humildade ou da tola vaidade.

Alguns exemplos talvez tornem mais claras as nossas reflexões.

Quando, por exemplo, uma pessoa humilde comete um erro, diz: "eu me equivoquei", pois sua intenção é de aprender, de crescer. Mas quando uma pessoa orgulhosa comete um erro, diz: "não foi minha culpa", porque se acha acima de qualquer suspeita.

A pessoa humilde trabalha mais que a orgulhosa e por essa razão tem mais tempo. Uma pessoa orgulhosa está sempre "muito ocupada" para fazer o que é necessário. A pessoa humilde enfrenta qualquer dificuldade e sempre vence os problemas.

A pessoa orgulhosa dá desculpas, mas não dá conta das suas obrigações e pendências. Uma pessoa humilde se compromete e realiza.

Uma pessoa orgulhosa se acha perfeita. A pessoa humilde diz: "eu sou bom, porém não tão bom como eu gostaria de ser".

A pessoa humilde respeita aqueles que lhe são superiores e trata de aprender algo com todos. A orgulhosa resiste àqueles que lhe são superiores e trata de pôr-lhes defeitos.

O humilde sempre faz algo mais, além da sua obrigação. O orgulhoso não colabora, e sempre diz: "eu faço o meu trabalho".

Uma pessoa humilde diz: "deve haver uma maneira melhor para fazer isto, e eu vou descobrir". A pessoa orgulhosa afirma: "sempre fiz assim e não vou mudar meu estilo".

A pessoa humilde compartilha suas experiências com colegas e amigos, o orgulhoso as guarda para si mesmo, porque teme a concorrência.

A pessoa orgulhosa não aceita críticas, a humilde está sempre disposta a ouvir todas as opiniões e a reter as melhores.

Quem é humilde cresce sempre, quem é orgulhoso fica estagnado, iludido na falsa posição de superioridade.

O orgulhoso se diz céptico, por achar que não pode haver nada no universo que ele desconheça, o humilde reverencia ao criador, todos os dias, porque sabe que há muitas verdades que ainda desconhece.

Uma pessoa humilde defende as idéias que julga nobres, sem se importar de quem elas venham. A pessoa orgulhosa defende sempre suas idéias, não porque acredite nelas, mas porque são suas.

Enfim, como se pode perceber, o orgulho é grilhão que impede a evolução das criaturas, a humildade é chave que abre as portas da perfeição.

PENSE NISSO!

Você sabe por que o mar é tão grande? Tão imenso? Tão poderoso?

É porque foi humilde o bastante para colocar-se alguns centímetros abaixo de todos os rios.

Sabendo receber, tornou-se grande. Se quisesse ser o primeiro, se quisesse ficar acima de todos os rios, não seria mar, seria uma ilha. E certamente estaria isolado.

PENSE NISSO!

(FONTE: Equipe de Redação do Momento Espírita)

Prece a Ogum

Pai, que minhas palavras e pensamentos cheguem até vós, em forma de prece e que sejam ouvidas. Que esta prece corra mundos e universo, e chegue até os necessitados em forma de conforto para suas dores, que corra os quatro cantos da terra e chegue aos ouvidos dos meus inimigos em forma de brado e advertência de um filho de OGUM que sou e nada temo, pois sei que a covardia não muda o destino.

OGUM, padroeiro dos agricultores e lavradores, faça com que as minhas ações sejam sempre férteis como o trigo que cresce e alimenta a humanidade nas suas ceias espirituais, para que todos saibam que sou teu filho.

OGUM, senhor das estradas, fazei de mim um verdadeiro andarilho, e que eu seja sempre um fiel caminheiro e seguidor dos teus exércitos, e que nas minhas caminhadas só haja vitórias. E mesmo quando aparentemente derrotado, eu seja um vitorioso, pois nós os vossos filhos não conhecemos derrotas, porque sendo o senhor o deus da guerra, nós, os vossos filhos conhecemos a luta, como esta que travo agora, embora sabendo que é só o começo. Mas tendo o senhor como meu pai, minha vitória será certa.

OGUM, meu grande pai e protetor, faça com que o meu dia de amanhã seja tão bom como o de ontem e hoje, que minhas estradas sejam sempre abertas, que no meu jardim só haja flores, que meus pensamentos sejam sempre bons e que aqueles que me procuram consigam sempre remédio para seus males.

OGUM, vencedor de demandas, que todos aqueles que cruzarem a minha estrada, que cruzem com o propósito de engrandecer cada vez mais a ordem dos cavaleiros de OGUM. Pai, dá luz aos meus inimigos, pois eles me perseguem é porque vivem nas trevas e, na realidade, só perseguem a luz que vós me destes.

Senhor, me livre das pragas, das doenças, das pestes, dos olhos grandes, da inveja, das mentiras e da vaidade que só me leva à destruição.

E que todos aqueles que ouvirem esta prece e também aqueles que a tiverem em seu poder, estejam livres das maldades do mundo.

OGUM, que eu possa dizer para aqueles que me pedem a bênção: meu pai OGUM te abençoe!

segunda-feira, abril 09, 2007

Eu Pedi a Ogum

Eu pedi a Ogum, para retirar os meus vícios.
Ogum disse: Não, eles não são para eu tirar, mas para você desistir deles.

Eu pedi a Ogum, para fazer meu filho aleijado se tornar completo.
Ogum disse: Não, seu espírito é completo, seu corpo é apenas temporário.

Eu pedi a Ogum para me dar paciência.
Ogum disse: Não, paciência é um subproduto das tribulações; ela não é dada, é aprendida.

Eu pedi a Ogum para me dar felicidade.
Ogum disse: Não, eu dou bênçãos; felicidade depende de você.

Eu pedi a Ogum para me livrar da dor.
Ogum disse: Não, sofrer te leva para longe do mundo e te traz para perto de mim.

Eu pedi a Ogum para fazer meu espírito crescer.
Ogum disse: Não, você deve crescer em si próprio! Mas eu te podarei para que dê frutos.

Eu pedi a Ogum todas as coisas que me fariam apreciar a vida.
Ogum disse: Não, eu te darei a vida, para que você aprecie todas as coisas.

Eu pedi a Ogum para me ajudar a AMAR os outros, como Ele me ama.
Ogum disse: Finalmente você entendeu a idéia!

sexta-feira, abril 06, 2007

Feliz Páscoa

Que seu Domingo seja muito bom!

E se possível, ao lado das pessoas que você quer bem.

A Páscoa é a ressurreição de Cristo, é o seu renascimento.

Por isso nada melhor do que aproveitar este domingo para refletir.

Fazer o levantamento da vida para saber se é necessário recomeçar,

porque Páscoa é isso, é o momento de renascer.

Seja para o novo modo de vida, para novo amor,

para novas amizades, para novos projetos,

mudar tudo que está ruim de lugar e jogar fora da sua vida.

Enfim, se na sua vida existe algo que não está bom,

porque não parar, recomeçar e renascer para a felicidade!

"Vinde a mim, todos os que estão cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas." (Mateus 11, 28-29)

Aniversários e Datas Comemorativas/Abril

01 – Domingo de Ramos

06 –
6ª Feira da Paixão / Homenagem a OXALÁ

07 –
Sábado de Aleluia / Aniversário da Cristina

08 –
Domingo de Páscoa / Aniversário da Ana Cristina e da Ana Paula

14 –
1º aniversário do blog do GUFEC

15 –
Aniversário do Hermeson

16 –
Aniversário da Regina

18 –
Aniversário da Sueli

19 –
Dia de Santo Expedito. Aniversário do CCT Ailton

21 –
Início do ciclo zodiacal de Touro

23 –
Dia de São Jorge (Ogum)

24 –
Aniversário da Zuleika

26 –
Aniversário do Luis Gustavo

30 –
Aniversário da Karen

(ILUSTRAÇÃO: ‘Via Crúcis’ de El Greco)

Calendário do Mês de Abril/2007

4as feiras às 19:30

04, 11, 18 e 25 -
Irradiação/Passe/Corrente

5a feiras às 19h

05, 12, 19 e 26 -
Reposição Energética

Sábados às 15h

07 –
Gira Mensal

14 –
Consultas com os Pretos Velhos

21 –
Gira em louvor ao Orixá OGUM em Inhoaíba

28 –
Consultas com o Sr Zé Pilintra, Exus e Pombogiras

Domingo às 20h

22 –
Ronda e Vigília em homenagem a Ogum

2a feira dia 23

5h –
Alvorada

15h –
Gira festiva em homenagem ao Orixá OGUM

terça-feira, abril 03, 2007

Você Está No Leme

Quando vemos, em alto mar, uma embarcação navegando ao sabor do vento, o que nos vem à mente?

Por suposição, diremos que é um barco à deriva, sem mãos fortes para conduzir o leme.

Todavia, quando o timoneiro assume o seu posto a embarcação segue o rumo que ele definir.

Assim também acontece com a barca das nossas existências.

Se deixamos que os ventos e tempestades definam os rumos que deveremos seguir, fatalmente teremos surpresas desagradáveis pela frente.

Se, ao contrário, seguramos o leme e conduzimos a barca guiando-nos pela bússola da razão e dos sentimentos nobres, certamente chegaremos a um porto seguro.

Há pessoas que navegam os mares da existência sem se preocuparem com a direção que tomam. São facilmente empurrados pelos ventos da cobiça, da ambição desmedida, dos prazeres enganadores, da vaidade sem limites.

E, quando sentem que perderam o rumo, se desesperam e se revoltam contra Deus e contra todos, tentando justificar a falta de cuidados e de previdência.

Há os que se dizem fracos para conduzir o leme e deixam que o barco adentre a neblina escura da depressão, da melancolia, do desespero e, por fim, mergulham nos abismos do suicídio.

Esses terão que emergir, mais cedo ou mais tarde, suportando as dores dos ferimentos graves provocados pela queda infeliz e inconseqüente.

Há, ainda, aqueles que querem chegar ao destino em primeiro lugar. Atropelam os demais navegadores, destroem sua barcas e não se importam com o que venha a acontecer com os demais.

Queimam o combustível da saúde, usam de má fé para conseguir a melhor posição, penhoram a dignidade por um lugar de destaque. Esses não vão muito longe sem graves prejuízos.

Mas, nesse grande mar da vida, há navegantes previdentes e sábios que seguem com cuidado e perseverança. O barco das suas existências jamais fica à deriva.

Resistem com bravura às tempestades mais ameaçadoras e não se deixam levar pelos ventos fortes do desespero.

Sabem que cada um deve conduzir sua embarcação e ao mesmo tempo ajudar aos demais navegantes para que todos cheguem bem ao destino.

PENSE NISSO!

Você está no leme.

Você, e somente você, conduz a sua embarcação.

Seus atos lhe pertencem, seus vícios, suas virtudes...

O barco da sua vida seguirá pela rota que você traçar.

E jamais se esqueça de que a sua felicidade espera por você, em algum porto de luz que lhe foi destinado pelo grande timoneiro de todas as almas, que é o Criador do Universo.

(FONTE: Momento Espírita)