quinta-feira, maio 31, 2007

Campanha do Agasalho - 2007

"O AMOR É A ÚNICA COISA QUE CRESCE À MEDIDA QUE SE REPARTE." (Saint-Exupèry)

Baseado na máxima do Pequeno Príncipe, o GUFEC lança a CAMPANHA DO AGASALHO 2007, ensinando que os bons pendores dos sacerdotes e médiuns devem ser exercitados na caridade cotidiana e não apenas durante o trabalho espiritual e instruindo aos assistentes que Umbanda não se limita à interação com as entidades e aos benefícios que junto a elas buscam!

Em atenção à chegada do frio intenso, tão incômodo aos cariocas, e muito mais àqueles desafortunados que não dispõem de um abrigo digno ou uma refeição reforçada, nossa casa está aberta à arrecadação de doações, que embora não resolvam a situação por completo, preenchem com carinho, atenção e calor humano o coração dos carentes.

Se você tem aquele casaco, cobertor, sapato... que não lhe serve, mas ainda apresenta condições de uso... não jogue fora! Traga até o GUFEC para que possamos distribuí-los àqueles irmãos e irmãs que vivem na adversidade! A campanha de arrecadação de alimentos é permanente.
COLABORE!

domingo, maio 27, 2007

Busque o Horizonte

Conta-se que certa vez um homem se aproximou de Deus e pediu para que Ele lhe esclarecesse sobre uma coisa da criação que, segundo seu ponto de vista, não tinha nenhuma utilidade, nenhum sentido... Deus o atendeu e perguntou qual era a falha que ele havia notado na criação.

- Senhor Deus, - disse o interessado - sua criação é muito bonita, muito funcional, cada coisa tem sua razão de ser... Mas, embora me esforce para compreender sua finalidade, tem uma coisa que me parece não servir para nada.

- E que coisa é essa que não serve para nada? perguntou Deus.

- É o horizonte, respondeu o homem. Afinal, para que serve o horizonte? Se eu caminho um passo na direção do horizonte, ele se afasta um passo de mim. Se eu caminho dez passos, ele se afasta outros dez passos... Se eu caminho quilômetros na direção do horizonte, ele se afasta os mesmos quilômetros de mim... Isso não faz sentido! O horizonte não serve para nada.

Deus olhou para seu ingênuo filho, sorriu e disse:

- Mas é justamente para isso que serve o horizonte: para fazê-lo caminhar!...

Tantas vezes nós nos acomodamos em nossos estreitos limites que nos esquecemos de andar alguns passos na direção do horizonte, que nos convida incessantemente a caminhar. Quando nos esforçamos para ultrapassar nossos próprios limites, novas oportunidades surgem, para que avancemos na direção do infinito que Deus nos reserva como meta de perfeição.

Assim, se você está paralisado pela falta de perspectivas que o incentivem a ir adiante, em busca do auto-aperfeiçoamento, olhe para frente e ouça o chamamento do horizonte. Contemple as estrelas e deseje alcançá-las: isso não é um sonho impossível.

Você é filho de Deus, portanto, herdeiro do universo. Herdeiro das estrelas, dos mundos que gravitam nos espaços infinitos, convidando-nos a seguir em frente, vencendo os obstáculos naturais que se apresentam na caminhada evolutiva.

Mas para conseguir esse intento, é preciso esforço e perseverança. É preciso vontade de romper com as amarras que ao longo dos séculos nos mantêm presos aos baixos planos da experiência carnal. E lembre-se, sempre, de que cada passo que você der na direção do horizonte, este mais se afastará para que você continue caminhando...

(FONTE: Momento Espírita)

sexta-feira, maio 18, 2007

Aniversários e Datas Comemorativas - Junho

01 – Aniversário da SCCT Valéria

07 –
Corpus Christi (em alguns cultos, louva-se OXÓSSI)

08 –
Aniversário da Thaís

13 –
Dia de Santo Antônio (OGUM)

21 – Início do ciclo zodiacal de Câncer. Solstício de Inverno no Hemisfério Sul.

24 –
Dia de São João, o Batista (XANGÔ)

27 - Aniversário do Luís Antônio

29 – Dia de São Pedro (XANGÔ)

(Ilustração: signo do Caranguejo ou Câncer e seu astro-regente, a Lua)

Calendário do Mês de Junho/2007

4as feiras às 20h

06, 13 (HOMENAGEM A SANTO ANTÔNIO COM DISTRIBUIÇÃO DE PÃES), 20 e 27 –
Irradiação / Passe / Corrente

6ª feira às 19:30h

29 – GIRA FESTIVA EM LOUVOR AO
ORIXÁ XANGÔ

Sábados às 15h

02 –
Gira Mensal

09 –
Consultas com os Pretos Velhos

16 – GIRA FESTIVA - HOMENAGEM AO SR ZÉ PILINTRA, EXUS E POMBOGIRAS

23 – GIRA FESTIVA EM INHOAÍBA: LOUVOR A XANGÔ E HOMENAGEM AOS EXUS, POMBOGIRAS E POVO CIGANO

30 – FESTA JUNINA DO GUFEC

domingo, maio 13, 2007

O Limite De Cada Um

O garoto olhava as gotas de chuva que batiam suavemente na janela. Embora seu olhar estivesse fixo, sua mãe podia perceber que seu pensamento estava muito longe dali. Aproximou-se do pequeno e, afagando seus cabelos, perguntou com doçura:

“Algum problema, meu filho?”

O menino aconchegou-se à mãe e sussurrou baixinho:

“Nada, não.”

Embora a resposta negasse, a atitude dele demonstrava que algo não ia bem. A mãe conhecia muito bem o seu rebento. Sabia que alguma coisa o incomodava. Abraçou-o com carinho e esperou que ele mesmo começasse a falar. O fato de estar disponível e atenta a ele era uma motivação para que ele se abrisse espontaneamente. Não tardou para que ele ficasse um tanto inquieto naquele abraço e dissesse à mãe, sem levantar os olhos:

“Não quero participar da apresentação do teatro este ano.”

A mãe pegou-o pela mão e, sentando-se, colocou o pequenino no seu colo.

“Por que, meu filho?”

Amuado, ele escondeu o rosto no ombro materno, evitando a resposta.

“Você não acha que vai ser legal?” – insistiu a mãe.

Balançando a cabeça timidamente, ele respondeu:

“Eu acho, mas é que um dos meus colegas disse que eu nunca vou conseguir decorar todas as falas.”

A mãe estreitou o menino nos braços e disse com ternura:

“E você, meu filho? Você concorda com ele? Você acredita que não é capaz de decorar as falas?”

Seu tom de voz era sereno. O menino levantou os olhos e encontrou os da mãe que o fitavam carinhosamente.

“Sabe, durante sua vida, muitas pessoas vão tentar convencê-lo a respeito do que você pode ou não pode fazer. Tentarão fazer acreditar que elas sabem mais de você do que você mesmo. Dirão muitas coisas legais, e outras muito chatas. Na maior parte das vezes, essas pessoas poderão estar fazendo isso por inveja, por ciúme, ou por simples ignorância. Elas não têm como saber tudo, nem como conhecer tanto os outros. Muitos apenas falam por falar, ou para magoar. O importante, meu filho, é que você tenha a capacidade de não se influenciar por essas palavras. Se elas são certas, ou não, somente você poderá dizer. O seu limite apenas você é capaz de estabelecer. Você, somente você, pode dizer aonde seu trabalho e seu esforço poderão lhe fazer chegar.”

Os olhos do garoto estavam cheios de lágrimas, emocionado pela confiança que foi transmitida. Beijou suavemente o rosto da mãe e agradeceu sorrindo pela mensagem que haveria de ficar para sempre gravada em seu coração.

Muitos, de repente, consideram-se legitimados a julgar os outros e apontar os seus destinos. No entanto, segue essa onda desatinada apenas quem quer. Quem não se dá ao trabalho de refletir e de manter-se firme em suas convicções pode ser arrastado pela insensatez.

Mas esse não é o caso de quem conhece a si mesmo e traça seus próprios objetivos. Esses últimos estabelecem seus próprios limites e perseguem seus sonhos com garra e determinação. Suas fragilidades poderão ser motivo de mais empenho e dedicação, mas nunca serão fatores impeditivos impostos por terceiros. Cada qual é responsável por seus próprios erros e acertos. É nisso que reside o mérito de cada ser.

(FONTE: Equipe de Redação do Momento Espírita)

'Nosce te ipsum' - Conhece-te a ti mesmo (Sócrates)

'O homem se torna muitas vezes o que ele próprio acredita que é. Se insisto em repetir para mim mesmo que não posso fazer uma determinada coisa, é possível que acabe me tornando realmente incapaz de fazê-la. Ao contrário, se tenho a convicção de que posso fazê-la, certamente adquirirei a capacidade de realizá-la, mesmo que não a tenha no começo.' (Mahatma Gandhi)

domingo, maio 06, 2007

Relação entre Encarnados e Desencarnados - Mediunidade - Chakra Umeral e Incorporação

INFLUÊNCIA OCULTA DOS ESPÍRITOS EM NOSSOS PENSAMENTOS E ATOS

459.
Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?

“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”

460.
De par com os pensamentos que nos são próprios, outros haverá que nos sejam sugeridos?

“Vossa alma é um Espírito que pensa. Não ignorais que, freqüentemente, muitos pensamentos vos acodem a um tempo sobre o mesmo assunto e, não raro, contrários uns aos outros. Pois bem! No conjunto deles, estão sempre de mistura os vossos com os nossos. Daí a incerteza em que vos vedes. É que tendes em vós duas idéias a se combaterem.”

461.
Como havemos de distinguir os pensamentos que nos são próprios dos que nos são sugeridos?

“Quando um pensamento vos é sugerido, tendes a impressão de que alguém vos fala. Geralmente, os pensamentos próprios são os que acodem em primeiro lugar. Afinal, não vos é de grande interesse estabelecer essa distinção. Muitas vezes, é útil que não saibais fazê-la. Não a fazendo, obra o homem com mais liberdade. Se se decide pelo bem, é voluntariamente que o pratica; se toma o mau caminho, maior será a sua responsabilidade.”

463.
Diz-se comumente ser sempre bom o primeiro impulso. É exato?

“Pode ser bom ou mau, conforme a natureza do Espírito encarnado. É sempre bom naquele que atende às boas inspirações.”

464.
Como distinguirmos se um pensamento sugerido procede de um bom Espírito ou de um Espírito mau?

“Estudai o caso. Os bons Espíritos só para o bem aconselham. Compete-vos discernir.”

465.
Com que fim os Espíritos imperfeitos nos induzem ao mal?

“Para que sofrais como eles sofrem.”

a) —
E isso lhes diminui os sofrimentos?

“Não; mas fazem-no por inveja, por não poderem suportar que haja seres felizes.”

466.
Por que permite Deus que Espíritos nos excitem ao mal?

“Os Espíritos imperfeitos são instrumentos próprios a pôr em prova a fé e a constância dos homens na prática do bem. Como Espírito que és, tens que progredir na ciência do infinito. Daí o passares pelas provas do mal, para chegares ao bem. A nossa missão consiste em te colocarmos no bom caminho. Desde que sobre ti atuam influências más, é que as atrais, desejando o mal; porquanto os Espíritos inferiores correm a te auxiliar no mal, logo que desejes praticá-lo. Só quando queiras o mal, podem eles ajudar-te para a prática do mal. Se fores propenso ao assassínio, terás em torno de ti uma nuvem de Espíritos a te alimentarem no íntimo esse pendor. Mas, outros também te cercarão, esforçando-se por te influenciarem para o bem, o que restabelece o equilíbrio da balança e te deixa senhor dos teus atos.”

É assim que Deus confia à nossa consciência a escolha do caminho que devamos seguir e a liberdade de ceder a uma ou outra das influências contrárias que se exercem sobre nós.

467.
Pode o homem eximir-se da influência dos Espíritos que procuram arrastá-lo ao mal?

“Pode, visto que tais Espíritos só se apegam aos que, pelos seus desejos, os chamam, ou aos que, pelos seus pensamentos, os atraem.”

468.
Renunciam às suas tentativas os Espíritos cuja influência a vontade do homem repele?

“Que querias que fizessem? Quando nada conseguem, abandonam o campo. Entretanto, ficam à espreita de um momento propício, como o gato que tocaia o rato.”

469.
Por que meio podemos neutralizar a influência dos maus Espíritos?

“Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o império que desejem ter sobre vós. Guardai-vos de atender às sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai especialmente dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo lado fraco. Essa a razão por que Jesus, na oração dominical, vos ensinou a dizer: “Senhor! não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.”

470.
Os Espíritos, que ao mal procuram induzir-nos e que põem assim em prova a nossa firmeza no bem, procedem desse modo cumprindo missão? E, se assim é, cabe-lhes alguma responsabilidade?

“A nenhum Espírito é dada a missão de praticar o mal. Aquele que o faz, fá-lo por conta própria, sujeitando-se, portanto, às conseqüências. Pode Deus permitir-lhe que assim proceda, para vos experimentar; nunca, porém, lhe determina tal procedimento. Compete-vos, pois, repeli-lo.”

472.
Os Espíritos que procuram atrair-nos para o mal se limitam a aproveitar as circunstâncias em que nos achamos, ou podem também criá-las?

“Aproveitam as circunstâncias ocorrentes, mas também costumam criá-las, impelindo-vos, mau grado vosso, para aquilo que cobiçais. Assim, por exemplo, encontra um homem, no seu caminho, certa quantia. Não penses tenham sido os Espíritos que a trouxeram para ali. Mas, eles podem inspirar ao homem a idéia de tomar aquela direção e sugerir-lhe depois a de se apoderar da importância achada, enquanto outros lhe sugerem a de restituir o dinheiro ao seu legítimo dono. O mesmo se dá com relação a todas as demais tentações.”

(FONTE: KARDEC, Allan – ‘O Livro dos Espíritos’ – Parte Segunda, Capítulo IX)

DO PAPEL DOS MÉDIUNS NAS COMUNICAÇÕES ESPÍRITAS

Como distinguir se o Espírito que responde é o do médium, ou outro?

“Pela natureza das comunicações”. (...)

O Espírito, que se comunica por um médium, transmite diretamente seu pensamento, ou este tem por intermediário o Espírito encarnado no médium?

“O Espírito do médium é o intérprete, porque está ligado ao corpo que serve para falar e por ser necessária uma cadeia entre vós e os Espíritos que se comunicam, como é preciso um fio elétrico para comunicar à grande distância uma notícia e, na extremidade do fio, uma pessoa inteligente, que a receba e transmita.”

O Espírito encarnado no médium exerce alguma influência sobre as comunicações que deva transmitir, provindas de outros Espíritos?

“Exerce, porquanto, se estes não lhe são simpáticos, pode ele alterar-lhes as respostas e assimilá-las às suas próprias idéias e a seus pendores; não influencia, porém, os próprios Espíritos, autores das respostas; constitui-se apenas em mau intérprete.”

10ª
Dessas explicações resulta, ao que parece, que o Espírito do médium nunca é completamente passivo?

“É passivo, quando não mistura suas próprias idéias com as do Espírito que se comunica, mas nunca é inteiramente nulo. Seu concurso é sempre indispensável, como o de um intermediário”. (...)

(FONTE: KARDEC, Allan – ‘O Livro dos Médiuns’ – Parte Segunda, Capítulo XIX)

CHAKRA MEDIÚNICO - INCORPORAÇÃO

CHAKRA
palavra originária do sânscrito significa ‘roda ou disco’. Ficam na superfície do perispírito. São centros de energia fluídica, responsáveis pela irrigação de vitalidade, pois captam o Prana - o combustível essencial da vida. Por estarem localizados no Duplo Etéreo, não são visíveis aos olhos humanos. O Duplo Etéreo é composto de um fluído denso, um pouco mais sutil que a nossa matéria carnal, tem a mesma forma do corpo físico e ocupa um espaço de cerca de 1 a 2 cm sobre o corpo material.

Cada chakra tem um ou mais plexos responsáveis pela parte nervosa do corpo carnal que corresponde perfeitamente, na parte física do indivíduo, ao Centro de Força que está localizado no Perispírito ou Corpo Astral. Os chakras também atuam em várias áreas do corpo com a finalidade de dar manutenção necessária à máquina humana. Os chakras magnos são 7, porém vamos nos ater àquele que é fundamental no que concerne aos fenômenos mediúnicos.

CHAKRA UMERAL:
Fica nas costas, na altura da omoplata esquerda (entre e sobre o pulmão esquerdo. Indicado pela letra ‘D’ na figura acima). É o chakra espiritual, pois através dele que as energias se conectam. É o chakra mediúnico e de proteção, porque equilibra as energias positivas e negativas em excesso. É um gerenciador energético. É através dele que recebemos, em primeiro lugar, todos os contatos espirituais. É composto de 02 hélices ou pétalas que giram no sentido horário quando captam energias (incorporação) e no anti-horário quanto repelem energias (desincorporação). Tem coloração variável, mas o azul claro e o verde são predominantes. Oscila entre as outras matizes de acordo com a energia que está sendo captada.

(FONTE: trecho da apostila do curso no T.U.E. Caboclo Mata Virgem)

Assim explica-se o fato das entidades desenvolvedoras aplicarem passes nas costas dos iniciantes como forma de estimular o chakra umeral a receber e se acostumar às energias que são estranhas ao corpo espiritual do médium. Cabe ressaltar que o passe é a imposição das mãos à distância do corpo do receptor, sem toques, cutucadas, puxões, empurrões e outros tipos de abordagens inconvenientes que apenas causam desconforto e atrapalham a concentração.

As primeiras incorporações se dão de forma desequilibrada, com movimentos corporais bruscos e descontrolados, porque há um ‘choque’ entre a vibração da entidade e a do médium. O desenvolvimento tem o papel de burilar tais energias, a fim de que a sintonia entre o guia e o médium se estabeleça e com o aperfeiçoamento deste mecanismo, a incorporação se dê naturalmente. O medo, insegurança e questões de foro íntimo são fatores que dificultam o processo. Exercícios de auto-conhecimento, relaxamento e concentração, estudo, banhos ritualísticos, entre outros procedimentos, dão suporte necessário à transposição de tais barreiras.

Somos suscetíveis às influências espirituais de diversas ordens de acordo com nossas tendências. O desenvolvimento mediúnico nos torna aptos a distinguir os guias dos mistificadores, a reconhecer qual entidade nos auxilia a nível intuitivo etc. Faz-se mister a compreensão dos limites de cada um, pois a faculdade da incorporação não se dá por igual em todos os casos. Há os passistas, de descarrego, de consulta, desenvolvedores e os que alcançam a responsabilidade de dirigente espirituais.

Quando mediunizados, não nos ausentamos por completo da matéria; nossos laços fluídicos se afrouxam, mais em alguns que noutros, o que determina o nível da consciência mediúnica. O que não é captado pelos sentidos corporais é registrado pelo perispírito, ficando em nossa memória como lembranças vagas ou muito consistentes. No início é natural pairar dúvidas sobre estar ou não incorporado, mas com o tempo, a percepção mostrará que os ‘pensamentos e atitudes’ não são provenientes da nossa vontade. É no desenvolvimento, quando a personalidade do 'aparelho' prevalece mais que a atuação da entidade, o momento propício para a doutrinação, a fim de moldar o médium, suprimindo futuros vícios.

(FONTE: considerações da administração do blog)