Muitas vezes os filhos e filhas de santo não têm a mínima idéia da postura que precisam adotar em suas tendas ou terreiros, ou por não serem bem orientados ou porque realmente não se interessam. Por vezes preocupam-se mais em nutrir sentimentos inadequados como CIÚMES e INVEJA. Vejamos o que de fato deve prevalecer para que haja uma plena sintonia entre o comando e o corpo mediúnico:
PONTUALIDADE E ASSIDUIDADE, salvo para aqueles que têm compromissos outros como trabalho e família, mas que mesmo assim devem manter comunicação constante com a direção da casa para comunicar/justificar atrasos e faltas.
CONCENTRAÇÃO para poder auxiliar de fato aos trabalhos; aqueles que trabalham mediunizados, para poderem alcançar perfeita harmonia com suas entidades e transmitirem o que tiverem de melhor. Cambonos e macambas, que em 99% das casas ficam "voando", ocupando-se com inutilidades e conversas paralelas e não tomam as rédeas que seus postos exigem, também são muito importantes no funcionamento de uma gira, mais do que eles próprios se consideram. Incorporar não dá status a ninguém. A seriedade empregada nos afazeres atribuídos é indispensável. Precisamos trabalhar o mental o tempo todo para não abrirmos a guarda para a atuação de energias negativas. ORAI E VIGIAI.
DEVOÇÃO SEM FANATISMO, pois muitos idealizam que pais/mães de santo são tábua de salvação, querem que estes resolvam seus problemas mais prosaicos a qualquer custo. Nossas conquistas só têm o real valor quando adquiridas pelo nosso próprio esforço, daí vem o merecimento. E mais: pais e mães de santo são pessoas comuns, têm vida particular, adoecem, podem levantar da cama de mau humor. ÀS VEZES, SÃO ELES QUE PRECISAM DE UM AFAGO, UMA PALAVRA AMIGA, UM COLO, mas raramente aqueles que os procuram se dão conta disso. Não temos o direito de sugar-lhes as energias apenas por banalidades ou caprichos. Dirigir casa de santo requer cuidar de filhos e filhas, cada qual com seu enredo de orixá, tipo de mediunidade etc; atender consulentes; defender-se de demandas, entre outras responsabilidades. Resumindo: NÃO É FÁCIL! Precisamos aprender a respeitar os limites de cada um, afinal somos seres humanos, encarnados num plano cuja jornada é tarefa árdua, mas não impraticável.
INSTRUÇÃO, pois o médium precisa compreender aquilo que está se propondo a praticar. Ler bons livros, que realmente lhe esclareçam o porquê de sua existência na Terra, da interação com o mundo espiritual, entre outros tópicos de suma importância. Preocupar-se apenas em aprender mandingas e encantamentos não é o essencial para a evolução. Quando não souberem ou não compreenderem algo, não se acanhem de perguntar, ter dúvidas não é motivo de vergonha.
REFORMA ÍNTIMA, porque de nada adianta vestir a roupa branca, bater cabeça aos pés do gongá, arriar agrados para exprimir devoção aos Orixás e entidades se nossa vida cotidiana não reflete a realidade, que seria aplicarmos as inspirações benéficas que eles nos trazem. É necessária uma auto-avaliação constante, para depurarmos hábitos e atitudes e nos policiarmos para ver se realmente somos aquilo que pregamos.
Somando tudo isso, é certo que estaremos no caminho ideal para o cumprimento de nossas obrigações como UMBANDISTAS.
Que Oxalá nos abençoe! Axé e saravá a todos!
PONTUALIDADE E ASSIDUIDADE, salvo para aqueles que têm compromissos outros como trabalho e família, mas que mesmo assim devem manter comunicação constante com a direção da casa para comunicar/justificar atrasos e faltas.
CONCENTRAÇÃO para poder auxiliar de fato aos trabalhos; aqueles que trabalham mediunizados, para poderem alcançar perfeita harmonia com suas entidades e transmitirem o que tiverem de melhor. Cambonos e macambas, que em 99% das casas ficam "voando", ocupando-se com inutilidades e conversas paralelas e não tomam as rédeas que seus postos exigem, também são muito importantes no funcionamento de uma gira, mais do que eles próprios se consideram. Incorporar não dá status a ninguém. A seriedade empregada nos afazeres atribuídos é indispensável. Precisamos trabalhar o mental o tempo todo para não abrirmos a guarda para a atuação de energias negativas. ORAI E VIGIAI.
DEVOÇÃO SEM FANATISMO, pois muitos idealizam que pais/mães de santo são tábua de salvação, querem que estes resolvam seus problemas mais prosaicos a qualquer custo. Nossas conquistas só têm o real valor quando adquiridas pelo nosso próprio esforço, daí vem o merecimento. E mais: pais e mães de santo são pessoas comuns, têm vida particular, adoecem, podem levantar da cama de mau humor. ÀS VEZES, SÃO ELES QUE PRECISAM DE UM AFAGO, UMA PALAVRA AMIGA, UM COLO, mas raramente aqueles que os procuram se dão conta disso. Não temos o direito de sugar-lhes as energias apenas por banalidades ou caprichos. Dirigir casa de santo requer cuidar de filhos e filhas, cada qual com seu enredo de orixá, tipo de mediunidade etc; atender consulentes; defender-se de demandas, entre outras responsabilidades. Resumindo: NÃO É FÁCIL! Precisamos aprender a respeitar os limites de cada um, afinal somos seres humanos, encarnados num plano cuja jornada é tarefa árdua, mas não impraticável.
INSTRUÇÃO, pois o médium precisa compreender aquilo que está se propondo a praticar. Ler bons livros, que realmente lhe esclareçam o porquê de sua existência na Terra, da interação com o mundo espiritual, entre outros tópicos de suma importância. Preocupar-se apenas em aprender mandingas e encantamentos não é o essencial para a evolução. Quando não souberem ou não compreenderem algo, não se acanhem de perguntar, ter dúvidas não é motivo de vergonha.
REFORMA ÍNTIMA, porque de nada adianta vestir a roupa branca, bater cabeça aos pés do gongá, arriar agrados para exprimir devoção aos Orixás e entidades se nossa vida cotidiana não reflete a realidade, que seria aplicarmos as inspirações benéficas que eles nos trazem. É necessária uma auto-avaliação constante, para depurarmos hábitos e atitudes e nos policiarmos para ver se realmente somos aquilo que pregamos.
Somando tudo isso, é certo que estaremos no caminho ideal para o cumprimento de nossas obrigações como UMBANDISTAS.
Que Oxalá nos abençoe! Axé e saravá a todos!