Batem no portão fortemente, a samba (assistente espiritual) vai atender uma jovem mulher de aspecto triste e bastante desespero a pedir...
- Moça, por favor, eu preciso falar com o vovô João!
- Os números já acabaram, volte outro dia.
- Por favor, eu estou desesperada! Por favor...
Neste exato momento vovô João saiu do banco, foi a sua porta e disse à samba:
- Samba, deixa a moça entrar, ‘tô’ mandando!
A jovem foi atendida e contou seu drama. Vovô olhou com pena e respondeu:
- ‘Fia’ não faça isso, deixa essa criança vir ao mundo, enfrenta tudo, mas deixa ela vir, por que vovô não mata, vovô gosta da vida.
Vovô conversou muito tempo com a jovem mulher, que mais calma se despediu e partiu.
Passaram 20 anos, a mãe de santo cavalo do vovô João tinha decidido: Ia fechar o terreiro, tudo era coisa do diabo, estava entrando para igreja, ia fechar aquela casa de tantos anos de pura caridade, meio triste, mas decidida, quando entrou uma linda moça, muita bem vestida e disse...
- Bom dia, eu queria falar com o vovô João!
- Vovô... Essa vida eu já deixei minha filha, agora encontrei Jesus, estou entrando para igreja, servi muito tempo ao diabo, agora chega!
- Ah... Então desculpe, eu vou embora!
A moça meio decepcionada baixou a cabeça e agradeceu e quando ia se retirar, a mãe de santo não sabe como, sentiu uma força e disse:
- Minha filha, saia da macumba, saia dessa vida, você é uma moça tão bonita, tão jovem, vá para igreja!
A jovem respondeu:
- Minha senhora, eu não sou da macumba. Eu só vim aqui agradecer a esse preto-velho, o Pai João, que hoje a senhora chama de diabo, mas se hoje estou viva, feliz, sou uma mulher casada, tenho um lar, dois belos filhos, foi graças ao pai João, que há 20 anos atrás, não deixou minha mãe abortar. Eu na verdade só vim aqui agradecer o pai João, dizer a ele: Obrigada, vovô!
A mãe de santo paralisada ficou calada, chorou, pediu perdão e decidiu não sair da Umbanda nunca mais, descobriu a tempo, que Deus é um só em qualquer lugar.
(FONTE: Colaboração do CCT Marcos José do Terreiro Espírita Pai Antônio José de Benguela, em Brás de Pina)
- Moça, por favor, eu preciso falar com o vovô João!
- Os números já acabaram, volte outro dia.
- Por favor, eu estou desesperada! Por favor...
Neste exato momento vovô João saiu do banco, foi a sua porta e disse à samba:
- Samba, deixa a moça entrar, ‘tô’ mandando!
A jovem foi atendida e contou seu drama. Vovô olhou com pena e respondeu:
- ‘Fia’ não faça isso, deixa essa criança vir ao mundo, enfrenta tudo, mas deixa ela vir, por que vovô não mata, vovô gosta da vida.
Vovô conversou muito tempo com a jovem mulher, que mais calma se despediu e partiu.
Passaram 20 anos, a mãe de santo cavalo do vovô João tinha decidido: Ia fechar o terreiro, tudo era coisa do diabo, estava entrando para igreja, ia fechar aquela casa de tantos anos de pura caridade, meio triste, mas decidida, quando entrou uma linda moça, muita bem vestida e disse...
- Bom dia, eu queria falar com o vovô João!
- Vovô... Essa vida eu já deixei minha filha, agora encontrei Jesus, estou entrando para igreja, servi muito tempo ao diabo, agora chega!
- Ah... Então desculpe, eu vou embora!
A moça meio decepcionada baixou a cabeça e agradeceu e quando ia se retirar, a mãe de santo não sabe como, sentiu uma força e disse:
- Minha filha, saia da macumba, saia dessa vida, você é uma moça tão bonita, tão jovem, vá para igreja!
A jovem respondeu:
- Minha senhora, eu não sou da macumba. Eu só vim aqui agradecer a esse preto-velho, o Pai João, que hoje a senhora chama de diabo, mas se hoje estou viva, feliz, sou uma mulher casada, tenho um lar, dois belos filhos, foi graças ao pai João, que há 20 anos atrás, não deixou minha mãe abortar. Eu na verdade só vim aqui agradecer o pai João, dizer a ele: Obrigada, vovô!
A mãe de santo paralisada ficou calada, chorou, pediu perdão e decidiu não sair da Umbanda nunca mais, descobriu a tempo, que Deus é um só em qualquer lugar.
(FONTE: Colaboração do CCT Marcos José do Terreiro Espírita Pai Antônio José de Benguela, em Brás de Pina)