Quando Olodumare fez o mundo, deu a cada orixá um reino, um posto, um trabalho.
A Exu deu o poder da comunicação e a posse das encruzilhadas.
A Ogum deu o poder da forja, o comando da guerra e o domínio dos caminhos.
A Oxóssi ele entregou o patronato da caça e da fartura.
A Obaluayê deu o controle das epidemias.
Olodumare deu a Oxumarê o arco-íris e poder de comandar a chuva, que permite as boas colheitas e afasta da fome.
Xangô recebeu o poder do trovão e o império da lei.
Oiá-Iansã ficou com o raio e o reino dos mortos, enquanto Yewá foi governar os cemitérios.
Olodumare deu a Oxum o zelo pela feminilidade, riqueza material e fertilidade das mulheres. Oba ganhou o patronato da família e Nanã, a sabedoria dos mais velhos, que ao mesmo tempo é princípio de tudo, a lama primordial com que Obatalá modela os homens.
A Oxalá deu Olodumare o privilégio de criar o homem, depois que Odudua fez o mundo. E a criação se completou com a obra de Oxaguiã, que inventou a arte de fazer os utensílios, a cultura material.
Para Yemanjá, Olodumare destinou os cuidados de Oxalá. Para a casa de Oxalá foi Iemanjá cuidar de tudo: da casa, dos filhos, da comida, do marido, enfim.
Yemanjá nada mais fazia que trabalhar e reclamar. Se todos tinham algum poder no mundo, um posto pelo qual recebiam sacrifício e homenagens, por que ela deveria ficar ali em casa feito escrava?
Yemanjá não se conformou. Ela falou, falou e falou nos ouvidos de Oxalá. Falou tanto que Oxalá enlouqueceu. Seu ori, sua cabeça, não agüentou o falatório de Iemanjá. Iemanjá deu-se então conta do mal que provocara e tratou de Oxalá até restabelecê-lo. Cuidou de seus ori enlouquecido, oferecendo-lhe água fresca, obis deliciosos, apetitosos pombos brancos, frutas dulcíssimas. E Oxalá ficou curado.
Então, com o consentimento de Olodumare, Oxalá encarregou Yemanjá de cuidar do ori de todos os mortais. Yemanjá ganhara enfim uma missão tão desejada. Agora ela era senhora das cabeças.
Yè yé omo ejá – Yemanjá – Mãe cujos filhos são peixes
Comidas: Ebô Iyá (canjica cozida e temperada com cebola ralada e camarões secos), vatapá, arroz branco cozido com leite de côco, peixe assado, manjar branco, cuzcuz.
Frutas: uvas, maçã verde
Libação: champagne
Essência: jasmim
Cores: prata, azul claro, verde água
Ponto de força: mar
Elemento: água
Atuação: maternidade, família
Saudação: Odò Ìyá! Èérú Ìyá!
Dia da semana: sábado
Numerologia: 4 (irosum), 9 (ossá)
Símbolos: abebe, espada, conchas, corais, pérolas
Metal: prata
Animais: peixe, cavalo marinho
Interditos (kizilas): peixe de couro
A Exu deu o poder da comunicação e a posse das encruzilhadas.
A Ogum deu o poder da forja, o comando da guerra e o domínio dos caminhos.
A Oxóssi ele entregou o patronato da caça e da fartura.
A Obaluayê deu o controle das epidemias.
Olodumare deu a Oxumarê o arco-íris e poder de comandar a chuva, que permite as boas colheitas e afasta da fome.
Xangô recebeu o poder do trovão e o império da lei.
Oiá-Iansã ficou com o raio e o reino dos mortos, enquanto Yewá foi governar os cemitérios.
Olodumare deu a Oxum o zelo pela feminilidade, riqueza material e fertilidade das mulheres. Oba ganhou o patronato da família e Nanã, a sabedoria dos mais velhos, que ao mesmo tempo é princípio de tudo, a lama primordial com que Obatalá modela os homens.
A Oxalá deu Olodumare o privilégio de criar o homem, depois que Odudua fez o mundo. E a criação se completou com a obra de Oxaguiã, que inventou a arte de fazer os utensílios, a cultura material.
Para Yemanjá, Olodumare destinou os cuidados de Oxalá. Para a casa de Oxalá foi Iemanjá cuidar de tudo: da casa, dos filhos, da comida, do marido, enfim.
Yemanjá nada mais fazia que trabalhar e reclamar. Se todos tinham algum poder no mundo, um posto pelo qual recebiam sacrifício e homenagens, por que ela deveria ficar ali em casa feito escrava?
Yemanjá não se conformou. Ela falou, falou e falou nos ouvidos de Oxalá. Falou tanto que Oxalá enlouqueceu. Seu ori, sua cabeça, não agüentou o falatório de Iemanjá. Iemanjá deu-se então conta do mal que provocara e tratou de Oxalá até restabelecê-lo. Cuidou de seus ori enlouquecido, oferecendo-lhe água fresca, obis deliciosos, apetitosos pombos brancos, frutas dulcíssimas. E Oxalá ficou curado.
Então, com o consentimento de Olodumare, Oxalá encarregou Yemanjá de cuidar do ori de todos os mortais. Yemanjá ganhara enfim uma missão tão desejada. Agora ela era senhora das cabeças.
Yè yé omo ejá – Yemanjá – Mãe cujos filhos são peixes
Comidas: Ebô Iyá (canjica cozida e temperada com cebola ralada e camarões secos), vatapá, arroz branco cozido com leite de côco, peixe assado, manjar branco, cuzcuz.
Frutas: uvas, maçã verde
Libação: champagne
Essência: jasmim
Cores: prata, azul claro, verde água
Ponto de força: mar
Elemento: água
Atuação: maternidade, família
Saudação: Odò Ìyá! Èérú Ìyá!
Dia da semana: sábado
Numerologia: 4 (irosum), 9 (ossá)
Símbolos: abebe, espada, conchas, corais, pérolas
Metal: prata
Animais: peixe, cavalo marinho
Interditos (kizilas): peixe de couro